Essa vez infelizmente foi sem a tracional cervejada antes e depois da partida
Tinha tudo para ser um jogo difícil, afinal a Lusinha estava em último lugar na tabela , mas No mole torcer pelo Juventus em compensão uma alegria assistir aos jogos na Rua Javari. O time está indo aos trancos e barrancos no campeonato, mas parece que está tomando o rumo.
Na quarta-feira (18/02) jogou novamente no Estádio Conde Rodolfo Crespi. Desta vez o Moleque Travesso ganhou da Portuguesa Santista ( 2x1).
Apesar do sufoco. Os gols foram de Dewide e Claudecir, até parece dupla sertaneja.
O público pagante esteve na média, 422 torcedores.A torcida do setor 2 esteve presente, cantando e incentivando o tempo todo. Fico imaginando, o que leva esse pessoal, inclusive eu , em plena tarde de quarta-feira a assistir um jogo da 2 divisão. Talvez seja o gosto pelo futebol simples, sem a badalação da imprensa, sem o cachorro quente, mas com Canole e amendoim.
Mas parece que há torcedores mais fanáticos ,sábado tem jogo em Sorocaba, estou sabendo que alguns ciclistas irão prestigiar o time, pedalando, o que importante.
Sábado à tarde. Os dois grupos de ciclistas partem cada um de um ponto da cidade e se encontram num destino único: rua Javari.
Alguns estavam ali pela segunda vez e guiaram os demais até o bar onde nos prepararíamos para o programa do dia: jogo do Juventus, é claro!
Mesas do lado de fora, churrasquinho. O clima é de tranqüilidade até que a torcida do time adversário, o São José dos Campos, chega agitada. A fiel torcida juventina, porém, continua calma e – ao som de Tim Maia (Réu Confesso) – aguarda o início da partida.
Quase quatro da tarde: hora de ir pro estádio, afinal ainda temos que guardar as bicicletas! Estamos em oito: André, Edson, Jamila (no caso, eu), João Paulo, Júnior, Paulo, Silas, Toshio (nosso anfitrião na Mooca, devidamente uniformizado).
O jogo começa com muita chuva e pouca emoção. A torcida adversária não pára, ou melhor, pára, mas só quando nosso Juventus marca seu primeiro gol. O único do primeiro tempo.
No segundo tempo, quem predomina é a torcida juventina que, depois de abastecida com canoles de chocolate ou creme (R$1,50 cada), começa a cantar.
O time de S. José, porém, marca seu primeiro gol e, logo em seguida, o segundo. A torcida juventina agora está tensa e parece já não ter esperanças.
Alguns apelam ao jogador número 7, o escolhido da vez, “Marca!”, “Passa!”, “Chuta!”... Mas o tempo corre e o placar continua 2x1 para o S. José. Alguns torcedores se irritam. As palavras que agora são direcionadas ao 7 não serão reproduzidas nesse post.
Mas, quando tudo já parecia perdido, o juiz (também conhecido por diversos outros nomes que não serão ditos aqui) marca um pênalti a favor do Juventus!
O camisa 10 chuta e.... é gol! GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL!!
A torcida comemora o empate como se fosse uma vitória.
Foi também o que sentimos quando o 10 marcou o segundo do Juventus: alívio. O jogo não foi fácil.
Agora nos preparávamos para mais uma pedalada... até a cervejaria mais próxima! (Bom, do meu ponto de vista, não tão próxima assim...)
Na saída, enquanto pegávamos nossas bicicletas, a surpresa: o abrigo improvisado onde as colocamos a salvo da chuva ficava ao lado do vestiário do Juventus! Lá os atletas do grande time descansavam à vontade (bem à vontade, aliás) sem se preocupar em fechar a porta apesar da presença de uma mulher logo à frente...
Enfim. A descoberta rendeu algumas entrevistas interessantes com nossos craques que, certamente, estão treinando para brilhar nas telas da Globo em breve.
Como “profissionais dignos” ao final do expediente, terminamos o passeio no bar.
Quer dizer, ainda tínhamos a pedalada de volta, que não era qualquer coisa, mas agüentamos! (Bom, acho que a única que poderia não agüentar ali era eu, que consegui chegar em casa, mas trazendo de lembrança além do ingresso do jogo, um roxinho novo no joelho...)
"O próximo compromisso da equipe grená acontece nesta quarta-feira (18/02), às 15h00, diante da Portuguesa Santista, no Estádio da Rua Javari."
Começa a segunda rodada do Paulistão e o Moleque Travesso da Moóca contra o América. A turma da Bicicletada iniciou sua peregrinação ao ilustre Estádio Conde Rodolfo Crespi(vulgo Javari) afim de criar a torcida da Bicicletada Juventina(em breve com adereços) e após alguma negociação com os dirigentes tivemos autorização para estacionar os veículos movidos a propulsão humana dentro do estádio.
Nesse primeiro desbravamento tivemos presenças ilustres, André, Silas, Fabiano, Silvio, Chantal e Paulo .
Chegamos em torno das 14 horas para efetivar a negociação com os policiais que foram muito prestativos conosco e fomos rumo a um barzinho na vizinhança do estádio tomar uma cervejinha porque ninguém é de ferro. Pedimos uma porção de calabreza que foi servida após quase uma hora e sem cebola porque o cara do boteco não sabia que tinha jogo. Logo após chegam o Silas(da Pompéia) e o Fabiano(imediações) até 15:30, momentos antes do inicio da partida até que o Silvio e a Chantal completou nosso time de torcedores FANÁTICOS!!! Adentrando a arena do gol mais bonito do Pelé vemos os 759 torcedores em seus lugares com seus saquinhos de amendoim, picolé caseiros e copos de água esperando ansiosamente o início da “pelada”...
Os torcedores tinham algo mais a ver além do jogo, é a segunda vez que vou ao estádio em que a bandeirinha é uma moça. Ao contrário dos bandeirinhas essa só levou elogios, rs. Em um jogo que a trave parecia que ficava do lado de fora do estádio, a garotada que empinava pipa ganhou bolas oficiais pra jogar nas ruas de paralelepípedo do bairro. Mas por incrível que possa parecer o primeiro grande lance de perigo foi do América, mas o primeiro gol foi nosso!!!
Mas... repetindo a última apresentação da série A1 de 2008 em menos de 1 minuto a torcida adversária comemorava o empate, placar que ficou até o final, mesmo com a perda de um pênalti pelo jogador do Juventus. Foi engraçado no momento do pênalti a torcida gritando:
- O 8 não!! O 8 não!!!
E foi outro jogador que cobrou e perdeu também, na próxima vez temos que gritar para o Edu Marangon(técnico ) cobrar.
FATO EXTRA Canole: A melhor parte do jogo!!! Quando chega a hora do intervalo chega sempre um senhor com 2 caixas de isopor gigantes lotadas de Canole de creme. A fila é tamanha que parece que o estádio esvazia, só nós compramos 10 unidades que evaporaram em segundos por nossos atletas. Assim como os tradicionais canoles da Rua Javari, temos como tradição nos estádios paulistas o famoso bolinho de bacalhau no Canindé e as “esfihas” do Habibs no Morumbi.
Placar final: 1 x 1 com um penalti perdido pelo Juventus
Tinha tudo para ser um jogo difícil, afinal a Lusinha estava em último lugar na tabela , mas
Apesar do sufoco. Os gols foram de Dewide e Claudecir, até parece dupla sertaneja.
